quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dízimos, Ofertas, Doações e Donativos - Há diferença para Deus?




Introdução

Por vários anos tenho sido contribuinte na Igreja do Senhor, em alguns momentos desses anos com uma frequência considerável, em outros momentos com uma frequência menor e por um período mais curto, contribui muito pouco.

Por muito tempo fui adepto do pensamento de que o não dizimista era um ladrão e que deveria ir para o inferno se não devolvesse para o Senhor o valor de 10 % de toda sua renda. Diante deste pensamento tão hostil e arbitrário, por diversas vezes me coloquei como um juiz nos púlpitos das igrejas condenando, amaldiçoando e coagindo as pessoas a serem dizimistas e ofertantes.

Eu imaginava que estava fazendo isso de forma que iria agradar a Deus, fazia com a melhor das intenções. Logo quando comecei a estudar as Escrituras, o Senhor começou a abrir minha visão sobre a obrigatoriedade do dízimo e de outras contribuições existentes nas igrejas evangélicas brasileiras.

Tudo começou com a pergunta: “Deus faz distinção dos Dízimos em relação às demais contribuições?”.

Sou totalmente a favor das contribuições, independente de como são denominadas, sei que para realizarmos a obra de Deus hoje precisamos muito dos recursos financeiros, mas a que preço os arrecadamos? Existe uma regra normativa para a obrigatoriedade dos Dízimos? Qual a origem dos dízimos? Jesus falou sobre dízimos? Os apóstolos falaram sobre dízimo? A Igreja em Atos falou sobre dízimo? Como devem ser feitas as contribuições com base nas doutrinas do Novo Testamento? Como deve ser nosso pensamento e conduta após contribuirmos?

Essas e outras perguntas serão discutidas neste ensaio doutrinário.


Qual a Origem do Dizimo?

A prática do dízimo já era conhecida pelas civilizações antigas, os gregos, romanos, cartagineses e os árabes praticavam o dízimo e assim como com os hebreus essa prática fazia parte da piedade religiosa.

Entre os Hebreus, antes da lei mosaica, Abraão deu dízimo a Melquesedeque (Gn 14) dos despojos que trouxe da guerra. A Bíblia não fala por qual motivo Abraão deu o dízimo, nem que ele era obrigado a fazer isso e muito menos que Abraão voltou a dar dízimo a Melquesedeque. J. N. Santana em seu livreto “Repreendendo o Devorador” diz: “Quando Abraão viu que se tratava de um ser divino, tratou logo de entregar aquilo que era de Deus. Deu-lhe o dízimo de tudo” g. 22. Mas como já mencionamos o dízimo foi dos despojos de guerra, uma única vez e, nem Abraão, nem a Bíblia dizem que Melquesedeque era divino, mas sim sacerdote.

Os hebreus tinham que entregar os dízimos aos levitas para que fossem, uma parte ofertados ao Senhor e a outra para a alimentação e manutenção do ministério levítico, dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Lv 18.21-32; Dt 26.12-13).

Apesar de o dízimo ter uma origem muito antiga em relação às leis de Moisés, essa prática foi inserida na lei (Lv 27.30-32).

Será que os Magnatas da Igreja Brasileira tem usado o Dízimo para ajudar os Levitas, os Estrangeiros, os Órfãos, as Viúvas e os pobres da Igreja?


Existe uma Regra Normativa para OBRIGATORIEDADE dos Dízimos?

Terminantemente não! No Antigo testamento essa lei foi inserida por causa da desobediência e negligência das pessoas em relação aos levitas e aos pobres. A renúncia em dizimar era também relacionada ao (ou um sinal de) afastamento do povo das leis de Deus. Foi este o motivo do profeta Malaquias ter repreendido o povo (Ml 3.8-10).


Os Cristãos NÃO são Sujeitos a Pagar Dízimos!

Em nenhuma ocasião se ordenou aos cristãos do primeiro século o pagamento de dízimos. O objetivo primário do arranjo do dízimo, sob a lei, era sustentar o templo e o sacerdócio de Israel; consequentemente, a obrigação de pagar dízimos cessaria quando aquele pacto da lei mosaica chegasse ao fim, por estar cumprido, por meio da morte de Cristo na cruz (Ef 2.15, Cl 2.13,14).

É verdade que os sacerdotes levitas continuaram a servir no templo em Jerusalém até que este foi destruído em 70 d.C., mas os cristão já não mais estavam fazendo contribuições dizimais por obrigatoriedade, porque tornaram-se parte de um sacerdócio espiritual não sustentado obrigatoriamente por dízimos (Rm 6.14; Hb 7. 12; 1Pe 2.9). Como cristãos, foram incentivados a dar apoio ao ministério cristão, tanto por sua própria atividade ministerial, como por contribuições materiais. Em vez de darem quantias fixas, específicas, para custear as despesas congregacionais, deviam contribuir “segundo o que a pessoa tinha” dando “conforme propôs em seu coração”, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama quem dá com alegria (2Co 8.12; 9.7).

Todo cristão que preside uma congregação (Igreja) tem direito à dupla honra e a um digno salário (1Tm 5.17,18), mas que os recursos que vão sustentar esse obreiro não venham da obrigatoriedade dos dízimos e sim de contribuições voluntárias e amorosas do povo de Deus.


Jesus Falou Sobre Dízimos?

A única menção que Jesus fez sobre o dízimo foi em Mateus 23.23, dirigindo-se aos fariseus. Esse discurso não é dirigido à Igreja ou aos seus discípulos. Jesus repreende esse clã por serem cumpridores hipócritas da lei judaica, falhando no que era essencial, porém considerando-se exclusivistas por cumprirem a lei do dízimo. Mas o que era mais importante nessa lei?

“... e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas”

Em Mateus 23.23 Jesus reflete que não é contra o dízimo, logo mostra que se eles (os fariseus) querem cumprir a lei devem observar o que é mais importante e neste caso não é o dízimo e sim o “juízo, a misericórdia e a fé” e que deveriam depois continuar a dizimar sem omissão. Este fato foi única e exclusivamente para os judeus. Não existe nenhum respaldo nos discursos de Cristo que justifique a devolução de dízimos pelos discípulos, apóstolos, cristãos e a Igreja primitiva.

Todas as outras vezes que o Novo testamento faz menção aos dízimos é reportando os escritos do Antigo Testamento e nesta situação não cabe inferência, interpretação e alegoria para justificar a obrigatoriedade dos dízimos para Igreja.

Matthew Henry diz: “Eles (os fariseus) observavam os deveres menores, mas omitiam os maiores; eles eram muito precisos no pagamento de dízimos, pagando até mesmo os da hortelã, do Endro e do Cominho, cuja exatidão não lhes custaria muito. Assim apregoavam sua própria justiça, os fariseus se orgulhavam disso, dizendo: “Dou o dízimo de tudo que possuo” (Lc 18.12)


Deus requer que eu dê o dízimo de tudo quanto ganho?

Por John F. MacArthur Jr.

Questão

Deus requer que eu dê o dízimo de tudo quanto ganho?

Resposta

Dois tipos de dar são ensinados consistentemente durante toda a Escritura: dar para o governo (sempre compulsório) e dar para Deus (sempre voluntário).

O assunto tem sido grandemente confundido, todavia, por alguns que entendem mal a natureza dos dízimos do Velho Testamento. Os dízimos não eram primariamente ofertas a Deus, mas taxas para suprir o orçamento nacional em Israel.

Porque Israel era uma teocracia, os sacerdotes Levíticos atuavam como um governo civil. Assim, o dízimo Levítico (Levítico 27:30-33) foi um percussor do imposto de renda de hoje, visto que era um segundo dízimo anual requerido por Deus para suprir uma festa nacional (Deuteronômio 14.22-29). Taxas menores foram também impostas ao povo pela lei (Levítico 19:9-10; Êxodo 23.10-11). Assim, a doação total requerida dos Israelitas não era 10 por cento, mas mais do que 20 por cento. Todo esse dinheiro era usado para colocar a nação em funcionamento.

Toda doação aparte daquela que era requerida para colocar o governo em funcionamento, era puramente voluntária (Êxodo 25.2; 1 Crônicas 29:9). Cada pessoa dava conforme o que estava em seu coração; nenhuma percentagem ou quantia era especificada.

Os crentes do Novo Testamento nunca são ordenados a dizimar. Mateus 22.15-22 e Romanos 13.1-7 nos contam sobre a única doação que é requerida na era da igreja, que é o pagamento de impostos para o governo. Interessantemente, nós na América, atualmente pagamos entre 20 e 30 por cento de nossos rendimentos para o governo - uma figura muito similar ao requerimento sob a teocracia de Israel.

A linha de direção á nossa doação para Deus e Sua obra é encontrada em 2 Coríntios 9.6-7: “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”.

John F. McArthur Jr.



O Dízimo

Por Martinho Lutero

O apóstolo Paulo organizou uma grande coleta para os necessitados da Judéia. As duas epístolas aos Coríntios trazem referência a esta coleta:

Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. 1Co 16.1-2

Nos capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios, Paulo desenvolve seu ensino acerca das contribuições. Estes textos se referem à alegria da contribuição, à generosidade, à liberalidade, à presteza em ofertar:

E isto afirmo, aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. (9.6)

... porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. (8.2)

Pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. (8.4)

... assim, como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses. (8.11)

porque bem reconheço a vossa presteza, da qual me glorio... (9.2)

Não vemos nenhuma referência a uma contribuição mínima que é obrigatória – o dízimo – e a partir daí, ofertas voluntárias. Ao contrário, o ensino de Paulo, é que se a contribuição não for voluntária, não deve ser dada:

Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor; (8.8)

Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. (8.12)

Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. (9.7)

Ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres (...) se não tiver amor, nada disso me aproveitará. (1Co 13.3).

Ofertas voluntárias é o método de contribuição do Novo Testamento:

E sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades. Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito. Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. (Fp 4.15-18)

Paulo usa a figura dos sacrifícios veterotestamentários com relação às ofertas: as ofertas dos filipenses foram, diante de Deus, “como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus”.

Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as cousas boas aquele que o instrui (Gl 6.6). Paulo, aqui, faz referência à obrigação de dar sustento àqueles que se afadigam no ensino da Palavra. Ensino repetido em 2Tessalonicenses 5.12: Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam.

E mais detalhado em 1 Coríntios 9: Não temos nós o direito de comer e beber? (v. 4) Ou somente eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? (v 6 - Paulo refere-se ao trabalho secular). Se nós vos semeamos as cousas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? (v 11) Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E o que serve ao altar do altar tira o seu sustento? (v 13). A referência aqui é a Dt 18.1, que permite aos levitas comer partes dos sacrifícios oferecidos no Templo.

De fato, existe o direito bíblico (do qual Paulo abriu mão, pelo menos com relação aos coríntios – 1 Co 9.15 – e aos tessalonicenses – 1Ts 2.7,9; 2 Ts 3.8-9) de os pregadores, pastores e mestres serem sustentados pelas suas congregações: Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho. (v 14)... Porém não há referência a dízimos.

Algumas outras citações, entre muitas:

... compartilhai as necessidades dos santos. (Rm 12.13)

... façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé. (Gl 6.10)

Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. (Ef 4.28)

Exorta aos ricos do presente século ... que ... sejam ... generosos em dar e prontos a repartir (1 Tm 6.17,18).

Note-se o ensino consistente e positivo do Novo Testamento a respeito da generosidade, da liberalidade, da prontidão em repartir. A contrapartida negativa temos nas muitas advertências a respeito da avareza:

O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera (Mt 13.22).

Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. (Lc 12.15)

Sabei, pois, isto: nenhum ... avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. (Ef 5.5)

Porque nada temos trazido para o mundo, nem cousa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. (1 Tm 6.7-10)

Seja a vossa vida sem avareza. (Hb 13.5)

Esta é a doutrina. Isso é o que devemos ensinar. O que passar disso pode ser considerado ensino bíblico? Não!

Martinho Lutero




Conclusão

Os Apóstolos e a Igreja Primitiva em Atos não Faziam Devolução de Dízimos!

Não lemos em nenhuma parte das epístolas e no histórico livro de Atos os apóstolos ensinando a devolução ou pagamento de dízimos. As ofertas, independente de como são denominadas, devem sempre ser de um coração voluntarioso, até mesmo porque é injusto macular uma alma impetrando-lhe as maldições de Malaquias 3.8-12 por não dizimar. Cristo não fez isso, os apóstolos não fizeram isso; logo devemos fazer?

Eu não sou contra dízimos, ainda porque sirvo a Deus em uma denominação que ensina o dever do dízimo e onde existe até quem diga: “se não devolveres o dízimo vais para os quintos dos infernos porque és ladrão e bandido que rouba Deus!” Creio que esse comportamento ignorante poder ser mudado com um humilde estudo da Bíblia, porque eu também já disse muito isso.

Pode ficar tranquilo, Deus não vai lhe ferir, amaldiçoar, atrasar sua vida ou matar porque você não denomina de dízimo sua contribuição. Seja oferta, doação, donativo, contribuição, dízimo ou qualquer outro nome que você der à importância que depositar em um templo, se for de livre e espontânea vontade, alegria e amor, Deus o recebe com gratidão e lhe retribui sua semeadura. Porque se existe uma lei para nossas contribuições é esta:

“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.” (2 Coríntios 9:6-11 RC)

Deus não faz distinção de contribuições pelo modo como as denominamos e sim pela intenção e desígnio que temos ao ofertar!




Bibliografia

Dicionário Ilustrado da Bíblia – Vida Nova

Enciclopédia de Bíblia, Teologia e filosofia – R N Champlin

Comentário Bíblico vol. 6 – Beacon CPAD

Comentário Bíblico vol. 1 – Matthew Henry – CPAD

Novo Testamento – King James

Repreendendo o Devorador – João Nunes Santana

Estudo Perspicaz das Escrituras – TR

Bíblia de Estudo Plenitude – RC

Bíblia de Estudo Genebra – RA

Bíblia de Estudo Jerusalém – Paulus

Bíblia de Estudo Almeida – RA

www.monergismo.com

Comentário do Novo Testamento – RN Champlin

Comentário judaico do Novo Testamento – David H. Stemgrid

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Deus nos deu Livre Arbitrio?



Introdução

Hoje é comum ouvir dizer “que Deus deu o livre-arbítrio” ao homem, logo essa idéia vem do arminianismo; corrente teológica que serviu como antítese do calvinismo.

Os adeptos do livre-arbítrio tem uma série de dificuldades para sacramentar nas Escrituras que Deus deu essa pseudo-liberdade ao ser humano. Quando são questionados sobre essa questão, logo dizem que acreditam que Jeová deu ao homem essa “semente maligna” porque são arminianos.

A priori é verdade que muitos cristãos dizem que são arminiano porque ouviu falar “sou arminiano”, mas não tem idéia do significado “arminiano” e esse grupo normalmente é chamado de pentecostais o grupo protestante mais preguiçoso e o que menos investe no conhecimento bíblico e teológico.

Destarte, veja a biblioteca de um pastor pentecostal e compare a de um batista, presbiteriano, luterano, metodista etc. O pentecostal não tem livros de referências e teológicos somente devocionais de caráter experimental. Logo nós pentecostais somos tendenciosos á nos orgulhar de termos o Espírito Santo hoje com a mesma atuação que no dia de pentecostes, é evidente que sim, porém não justifica o desinteresse pelos estudos teológicos.

São na sua maioria os pentecostais que mais insistem em dizer que o homem tem o livre-arbítrio dado por Deus, esse tratado sobre a questão tem o objetivo de desautorizar a idéia de que Deus nos deu o livre arbítrio.

O que é livre-arbítrio?

É a liberdade que o homem tem de tomar decisões sem constrangimento e a crença de que o comportamento humano é autônomo. A idéia do livre-arbítrio supõe que não existam externas suficientes para explicar por que uma pessoa age de certa maneira.

As ações, de acordo com essa teoria do livre-arbítrio, é uma escolha livre, mesmo quando o indivíduo sabe que a ação escolhida pode trazer conseqüências graves.

Na filosofia, o sentido dessa expressão envolve a suposta capacidade humana que um homem, tem de agir totalmente sem causa, de forma totalmente caprichosa. É obvio que isso é um comportamento raro, mas os filósofos argumentam que é possível; essa colocação filosófica pode até ser possível, porem sempre a uma causa para os atos humanos. Seja ela biológica cultural ou espiritual.

O livre-arbítrio e o determinismo

Não podemos descobrir uma meia verdade para conciliar entre si o livre-arbítrio e a eleição. A palavra eleição, por si mesma, fala de limitação, ao passo que a palavra livre-arbítrio afirma que todos poderão ser salvos se o quiser; e que todos poderiam exercer a fé.

Simplesmente temos que aceitar ambos os conceitos como verdadeiros, esperando receber maior luz para entendermos, como isso pode ser. Deus se utiliza do livre-arbítrio do homem sem destruí-lo, apesar de não saber-mos exprimir de que maneira Ele o faz.

Isso nos apresenta um paradoxo, isto é, um conceito, que parece entrar em contradição. Não deveríamos diminuir o vulto da eleição procurando faze-lo ajustar ao livre-arbítrio. E nem diminuir a importância livre-arbítrio para ajustar-se a eleição.

Porque pensaria ser estranho que os mais profundos conceitos teológicos escapam a nossa nobre capacidade de expressão? A eleição muito ensina aos homens. Portanto ensinemo-la! O livre-arbítrio muito ensina aos homens. Portanto ensinemo-la quão desastrosa é!

Calvinismo, Arminianismo e o livre-arbítrio

João Calvino(1509-1564), teólogo protestante francês, líder eclesiástico e denominacional. Nasceu na Picardia, e estudou filosofia na Universidade de Paris, entre 1523 e 1527. Sua teologia reformada e seus pensamentos deram origem a corrente teológica “Calvinismo”, que é o termo apontado para as doutrinas enfatizados por João Calvino, bem como para suas idéias conforme foram interpretadas pelos eruditos do século XVIII.

Os ensinos de Calvino podem ser abordados abreviadamente em seus cinco pontos teológicos que são:

a. Eleição incondicional – Somente os escolhidos por Deus antecipadamente podem ser salvos;

b. Expiação limitada aos eleitos – Os salvos somente podem ser redimidos pela morte expiatória de Cristo;

c. Depravação total, que envolve tanto a habilidade quanto o mérito – O homem é tão depravado que não tem poder de decidir em servir a Deus, devido sua mente ser tão obscurecida pelo pecado. Por essa razão que Deus escolhe o homem por meio da eleição incondicional

d. Graça Irresistível – Quando a pessoa eleita conhece o evangelho da Graça de Deus por meio de Jesus Cristo, ele não consegue resistir então à pessoa salva passa pela expiação(redenção pelo sangue de Cristo) e entra então:

e. Na Perseverança. Ou a segurança eterna – Onde o indivíduo salvo não perde a salvação.

Dentro desses pontos do calvinismo fica evidente que o homem não tem liberdade de escolha quem é salvo é salvo e quem está perdido é perdido e não podem reverter seus desígnios.

Jacó Armínio era um teólogo Holandês(1560-1609), nasceu em Oudewater, no sul da Holanda. Estudou na Universidade de Leiden, então em Genebra, e foi ordenado no ano de 1588. De 1603 até sua morte foi professor nessa Universidade. Um de seus mestres foi Teodoro Beza, sucessor de Calvino. Isso posto, ele teve influencia do calvinismo em Genebra.

Sua teologia, pelo menos em partes pode ser considerada uma revolta contra certos elementos do calvinismo que foge a razão e aos sentidos teológicos.

Assim como “As Institutas” é a obra máxima de Calvino a “Remonstrance” é a cartilha magna de Armínio onde se encontra também em contraste com Calvino em seus cinco pontos; que veremos a seguir:

a. Deus elege ou reprova com base na fé ou na incredulidade prevista – Deus deixa que os homens decidam qual o caminho que querem seguir, e com base em sua escolha Ele os julga;

b. Cristo morreu por todos e por cada homem, embora somente os crentes sejam salvos – Á uma enorme cadeia de versículos que mostra que Cristo morreu por todos, logo João 3.16 é considerado o coração da Bíblia. Ainda que alguns como Joá Caitano negue que este texto fala do amor presente e futuro de Deus; por causa da palavra “amou – que esta no passado”. Certamente Joá Caitano se encontra tremendamente enganado, a palavra amou em grego é “agapaw agapao” que significa amar ternamente;

c. O homem é tão depravado que a graça divina é necessária tanto para fé como para as boas obras;

d. Pode-se resistir à graça divina – O homem fica livre para decidir se quer entregar-se a Deus ou não dando a ele toda a liberdade de escolha;

e. Se todos os regenerados perseveram com certeza na fé, é uma questão que exige maior investigação – Esse último ponto fica vago e em contraste com o último ponto do calvinismo, porém fica uma pequena idéia, de que a perseverança também é individual.

Em analise desses pontos do arminianismo podemos imaginar que o homem tem o livre-arbítrio total, e que os pentecostais e alguns grupos de tradicionais dizem que foi Deus quem o deu ao homem.

É fundamental fazer a breve análise desses dois posicionamentos teológicos para definirmos a questão com clareza, logo andarmos mais pelas convergências em vez das divergências. Trazendo uma breve resenha também para os amigos pentecostais que na verdade julgam ser arminianos sem mesmo saber o que isso quer dizer; ouso ainda ir mais longe a maioria não sabem nem o significado “ser pentecostal”, muito menos se podemos ser pentecostais e arminiano ao mesmo tempo.

Exegese Bíblica

“ mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás: porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:17 TB)

“...não...” Este imperativo logo no inicio deixa claro que Deus não deu o livre-arbítrio ao homem, logo existem outros versículos que mostram o ato imperativo de Deus contra a liberdade de escolha do homem; em relação as escolhas pecaminosas.

“ Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.” (Deuteronômio 11:26-28 RC)

hwu tsavah” o verbo mandar e ordenar na raiz hebraica quer dizer: dar ordens,exigir obediência. Fica notório que liberdade de escolha que vem de Deus é liberdade para fazer as coisas corretamente, relacionado ao que é bom puro, santo e agradável a Deus, longe das liberdades humanas em relação ao mundo e o pecado.

Deus interfere nas ações humanas!

“ E disse o SENHOR a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, para que não deixe ir o povo.” (Êxodo 4:21 RC)

qzx chazaq” endurecerei vem do verbo endurecer e as raízes hebraicas dessa palavra significa: ser forte, estar fortalecido, ficar forte, determinar com fortaleza. Deus neste texto afirma que vai endurecer o coração de Faraó, revelando sua soberania. Jamais Deus poderia agir dessa forma se ele mesmo desse a liberdade ou livre-arbítrio ao homem.

Deus se apresenta como o FORTE E DETERMINADOR das atitudes de Faraó mostrando seu controle, poder e autonomia de interferir nas ações humanas quando e como quiser sem dar explicações.

“ O SENHOR, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não os quis deixar ir.” (Êxodo 10:27 RC)

bl leb” coração tem um significado amplo em hebraico, porém as conotações bíblicas do hebraico mostra que coração é “ser interior, mente, inteligência e parte interior” sendo assim Deus interferia vorazmente no mais profundo dos sentimentos e privacidades de Faraó e digo que o faz até hoje na vida dos homens todas as vezes que for necessário.

“ Dar-lhes-ei um só coração, e porei dentro deles um novo espírito; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne:” (Ezequiel 11:19 TB)

O texto Maximo aqui apresenta o Deus todo poderoso como o soberano absoluto e evidencia claramente que o homem pode ter só um coração e Deus o escolhe(de pedra ou de carne) e o coloca aquele que o convém neste caso é um coração de carne. Mais humano, humilde, simples e etc.

Nba ‘eben” a palavra pedra é usada aqui em termos metafóricos e significa: força, firmeza, solidez, petrificado de terror, perverso e coração duro. Mostrando que o homem tem essas características com inclinações negativas ou positivas, no texto mostra a como característica ruim por esta razão Deus o tira do homem o coração de pedra, interferindo em seu livre-arbítrio .

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;” (Mateus 7:13 RC)

eisercomai eiserchomai” entrai significa: ingresso em algumas condições e estado de coisas. A liberdade do homem em relação a Deus é tão limitada que para entrar nos céus de glória existem condições sine qua non. Ai pergunto: Que livre-arbítrio é esse que impõe condições?

A “imposição de condições” quebra qualquer impetração de liberdade no senso comum ou incomum do homem caracterizando a limitação total do ser humano em seus próprios atos e comportamentos.

“ Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” (Lucas 13:24 RA)

agwnizomai agonizomai esforçai-vos no texto grego significa: entrar em uma competição ou competir com adversários. Caminhar para a porta estreita é um jogo duríssimo, pois exigem renúncia e dedicação a santidade e oração. Reflexivamente liberdade ou livre-arbítrio conota “facilidades” para conquistar, exatamente oposto a referência bíblica em exegese.

“A palavra grega “agonizomai” reflete agonia, sofrimento, esforço profundo do homem para entrar na porta estreita”. Uma antítese de toda reflexibilidade do tão egoísta “arbítrio”, que é defendido pelo cristão e atribuído ao doador do mesmo, “DEUS”.

Conclusão

Minha intenção é sem duvida desequilibra a posição dos arminianos leigos que sempre declaram que DEUS deu livre-arbítrio ao homem. Fica difícil para eles mostrarem referências bíblicas e teológicas para justificar que o livre-arbítrio foi dado por Deus.

Existe uma vasta argumentação sociológica para a autorização do livre-arbítrio, mas como sociologia defende a integração humana no sistema social e libertino logo perde todo valor cristão.

E a argumentação da sociologia fica totalmente desprezada pela honesta teologia bíblia e conservadora que a bem da verdade não negocia com a libertinagem que envolve tão profundamente a igreja cristã ocidental hoje inclusive no Brasil.

Deus não deu o livre-arbítrio ao homem, essa pseud-liberdade foi uma herança que herdamos de Adão e seremos julgado por essa orgulhosa liberdade(libertinagem).

“Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo.” (Mateus 12:36 RC)

Tem-se liberdade por que prestar contas?

“ Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; e acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós, os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos;” (1 Pedro 4:3-5 RC)

Se Deus me deu livre-arbítrio porque tenho que dar contas de meus atos? E que moral Deus tem de me cobrar os atos de uma liberdade que ele me Deus?

“ Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.” (Mateus 6:10 RC)

Quando oramos o Pai Nosso jogamos por terra o Livre-Arbítrio Humano! Deixando que a vontade dele seja feita e não a nossa.

“ Assim nos responderam eles: Nós somos servos do Deus do céu e da terra, e reedificamos a casa que há muitos anos tinha sido construída, a qual um grande rei de Israel edificou e acabou.” (Esdras 5:11 TB)

“ e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão;” (Atos 2:18 RC)

“ E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” (Romanos 6:18 RC)

“ Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.” (Romanos 6:22 RC)

doulov doulos” é escravo ou servo, pessoas que vivem abdicando dos direitos de liberdade. Nós Cristão ortodoxos e conservadores que negamos a libertinagem e lutamos para que a sã doutrina seja pregada e ensinada, renunciamos esse maldito livre-abítrio que os cristão neófitos no assunto dizem que Deus o Deu.

Somos servos de Deus e não gozamos da liberdade de fazer aquilo que é pecado, se pecamos não usamos da liberdade cristã, mas da desobediência e assim tornamos transgressores da vontade e lei de Deus.

Este estudo é uma desautorização do livre-arbítrio do Cristão, só o homem separado de Deus o tem.

“ E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!” (Romanos 1:23-25 RC)

O pecador separado de Deus tem essa liberdade(libertinagem)e Deus os entregou ao desejo(concupiscências)do seu coração, ou seja, o próprio homem desejou, ele quis o pecado.

Aos servos de Deus liberdade? Só a Cristã.

Que Deus em nome de Jesus o ajude a entender este assunto mais claramente, espero criticas e mais criticas, mas, por favor, com argumentação sólida, teológica e bíblica.

Juvenil Lino

BIBLIOGRAFIA

- Dicionário Ilustrado da bíblia, Vida Nova

- Dicionário Bíblico Universal, Vida

- Dicionário de Teologia, Vida

- Dicionário da Língua Portuguesa – Silvera Bueno

- Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Champlim

- Bíblia Revista e Atualizada

- Bíblia Revista e Corrigida

- Bíblia de Jerusalém

- Bíblia Tradução Brasileira

- Hebraico e Grego, Strogs

- Análise, Organização e Argumentação Exegética, Juvenil Lino

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

1°Igreja de Deus Pentecostal do Brasil


Em Embú das Artes




Esta foto foi em meados de Outubro de 2008, onde ministrei sobre avivamento. Foi uma Benção, O Grande Amigo Pr. Lazaro e sua esposa Marizangela Me receberam com muito carinho e amizade, estes amigos são para toda vida!

1° IGREJA BATISTA DE AURIFLAMA

1° Igreja Batista de Auriflama

Pr. Edson um amigo, uma igreja carinhosa e que me acolhe com muito amor todas as vezes que vou para Auriflama.
Esta foto é do dia 31/12/2008 onde eu ministrei uma breve Palavra sobre manter a fé somente na Palavra de Deus e permanecer firmes.
Logo a fé quando alienada á emoções e adrenalina visando ver milagres e coisas mistícas fica vulnerável a ataques mortais do diabo.
Esta é a razão que tenho sempre ao ministrar sobre as bases da Fé.



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LIVROS QUE FORAM REFERÊNCIAS PARA MIM ESTE ANO!


LIVRO QUE FORAM REFERÊNCIAS PARA ESTE ANO!

Esse livros que li foram de extrema utilidade na minha vida pessoal, teológica e ministerial. Este ano de 2009 foi o ano que mais li, foram mais de trinta livros alguns passando das seissentas paginas e vou indicar os cinco melhores.


OS FUNDAMENTOS - Editora Hagnos

Este livro mostra uma série de texto e documentos te teólogos tradicionais e pentecostais que sacramentaram as verdades fundamentais do Cristianismo Protestante. Leia!


EU CREIO, MAS TENHO DÚVIDAS - Ricardo Gondim - Editora Ultimato

Este foi o livro mais azedo que já li, porém mostra um protesto de um Homem de Deus que não conformou-se com as pequenas questões que racham igrejas em todo Pais, e não tem medo de dizer o que teologicamente pensa. Ricado Gondim hoje desligado da Tradicional Assembléia de Deus por causa de seus pensamentos e protestos.


O QUE ESTÃO FAZENDO COM A IGREJA - Augustus Nicodemus - Editora Mundo Cristão

Este livro acredito que foi a critica mais certeira e frontal contra os libertinos, neo-ortodoxos, neo-liberais e neo-pentecostais. Ele faz colocações contundentes de como esses seguimentos tem influenciado negativamente a IGREJA. Leia!


CASAMENTO, DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO - Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos

Este livro foi um grande auxilio para minha vida, pois sou divorciado e diante das injustiças que alguns fizeram contra mim em minha denominação(IDPB), este livro deu a mim um grande suporte emocional, espiritual e teológico. Leia!


A IMPORTÂNCIA DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA NO CRESCIMENTO DA IGREJA - Hernandes Dias Lopes - Editora Hagnos

Todos os livros que li sobre homilética e pregação não se compara a esse! Este livro abriu os horizontes de uma pregação bíblica, expositiva onde somente o que está no texto é ensinado, sem fazer inferências; mas trazendo a luz as verdades que existem somente no texto. Este tipo de pregação exige mais tempo de estudo e como os pentecostais tem preguiça ele escolhem outros meios mais rápidos. É lamentável! Leia!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Temas Relevantes


TEMAS RELEVANTES
Os temas abaixo foram elaborados pelo PR. Marcos Antonio de Abreu, ao analisar estes temas considerei de muita felicidade deste homem de Deus a aplicação destes temas para o ano de 2009.
Eu ministro um tema a cada Santa Ceia e os irmãos tem recebido de bom grado e compartilho agora à quem interessar:

1. Você é a Missão – Ênfase (Missão);
2. A Igreja de Deus em Diálogo – Ênfase (Evangelismo Pessoal);
3. A Oração em uma Sociedade Secular – Ênfase (Fé, Oração e Adoração);
4. Ide, Ensinado-os a guardar – Ênfase (O Culto e o Ensino Cristão);
5. A Vida de Oração da Família – Ênfase (Adoração pessoal e Familiar);
6. Os Jovens que raramente Vemos – Ênfase (a igreja e seus jovens);
7. A Igreja e a Vida em Sociedade – Ênfase (Igreja e Política);
8. Definindo Os Alvos para Igreja – Ênfase (O alvo de uma congregação cristã);
9. Crescendo na Unidade – Ênfase (Educação Cristã);
10. A Imagem da Igreja – Ênfase (A igreja como corpo de Cristo no mundo);
11. A Igreja e seu Ministério – Ênfase (A mordomia cristã);
12. O Ministério da assistência social – Ênfase (A igreja e a caridade cristã).

Os temas não estão relacionados por ordem de importância!
PR. Marcos A. de Abreu é supervisor das IDPB da região Bragantina.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A RELIGIÃO DO EGOCENTRISMO


A RELIGIÃO DO EGOCENTRISMO
URGENTE
Já está entre nós! E veio com tudo! Esta sendo um golpe frontal contra a Igreja! Entrou sutílmente! Pastores, esposas de pastores e filhos de pastores já estão estudando! Formando-se na RELIGIÃO DO EGOCENTRISMO!
Estudiosos, homens sinceros e cheio de Deus não estão percebendo o novo modismo que convence através de uma nova roupagem, a psicologia tem invadido as Igrejas Cristãs no Brasil, a “psicologia pastoral” que é denominada pelos pastores e não tem nenhum foco cientifico tem subestimado e tentado contra as fundamentais doutrinas da Igreja e sua teologia.
Infelizmente muitos estão tão envolvidos que não aceitam conversar ou discutir o assunto, outros afirmam que essa é uma nova forma que Deus usa para revelar sua palavra e ajudar os homens.
O pastor Bill(Hybels) não apenas ensina princípios psicológicos, mas também utiliza princípios psicológicos como parâmetros de interpretação na sua exegese das Escrituras. Segundo ele o rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou Timóteo a fazer uma auto-análise e Pedro tinha um problema de discernimento de limites. A questão é que esses princípios normalmente estão embutidos nos ensinamentos de Hybels.
O livro de Rick Warren, recordista de vendas “Uma Vida Com Propósitos” promove a aceitação da psicologia na Igreja ao incluir expressões psicologizadas, tais como: “ Sansão era um co-dependente e o ponto fraco de Gideão e que ele estava em sua baixa auto-estima e em suas profundas inseguranças.
A psicologia procura melhorar o ego da pessoa por meios de certos conceitos, tais como: amor-próprio, auto-estima, auto-valorização, auto-imagem e auto realização. Porém a Bíblia ensina que o ego é o principal problema da natureza humana: “ Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (2 Timóteo 3:1-5 RC)
O artigo “aprenda amar a si mesmo” de Rick Warren publicado no Ladie’s Home Journal te a “cara” Schüller, além de ser pura psicologia humanista. Rick Warren alista “cinco verdades”, nenhuma das quais é “verdade”, muito menos verdade bíblica: 1. Aceite a si mesmo;
2. Ame a si mesmo; 3. Seja verdadeiro consigo mesmo; 4. Perdoe a si mesmo; 5. Creia em si mesmo.
Em resposta a Warren tenho quatro observações:
1. As teorias humanistas e psicológicas procedem dos fundadores ateus e anticristãos da psicoterapia, cujas concepções entram-se na categoria do que as escrituras condenam com o “conselho dos ímpios”(Sl 1.1);
2. A ênfase humanista no amor-próprio e na auto-estima de uma pessoa distorce paulatinamente o discernimento que um crente possui da verdade sobre a natureza humana e pecaminosa e esconde a convicção de pecado num parâmetro de racionalização humanista;
3. A ênfase na psicologia humanista que tem entrado nas igreja distorce o mandamento bíblico que “ temos que negar a si mesmo”(MT 16.24);
4. A subjetiva orientação de sentimentos da psicologia corrói gradativamente os absolutos da verdade objetiva de Deus!

Conclusão
Warren não é o único que intencionalmente ou não disseminam entre os evangélicos o que Freud e Jung aprendeu com demônios!